domingo, 15 de junho de 2008

Marianna Cunha

1° semestre

Jornalismo Noturno


Ética e Responsabilidade


Na sociedade as informações se dissemiam com maior velocidade e a responsabilidade dos profissionais que atuam na área de Comunicação amplia-se gradativamente, já que suas atividades têm uma função estratégica na sociedade e as ações comunicacionais desempenham uma importante função informativa na soberania do País.


O profissional de comunicação social e aquele que usa práticas responsáveis na elaboração das suas tarefas e estimula o exercício da cidadania. Por isso deve-se exigir um maior profissionalismo de quem atua nessa área.


Informar as pessoas sem preconceitos, permitindo assim a construção de suas próprias idéias, opiniões e conclusões dos fatos mostrados. Não basta divulgar as informações, preciso fazer isso com ética e responsabilidade.


O caso Welles é um exemplo do “esquecimento” desses fatores, pois o escritor Herbert Wells (considerado um dos pais da ficção cientifica) teve seu livro transformado em uma falsa noticia por Orson Welles (um famoso jornalista),que após ter provocado polêmica “declarou que não havia sido intencional, mas pressionado em 1955mudou seu depoimento e assumiu que o programa não foi inocente”.


Sua abordagem foi tão realista que levou os ouvintes a esquecerem que estavam diante de uma obra de ficção.


O programa era interrompido em vários momentos por diversos “boletins de noticias”, dando assim muito mais veracidade à história. Isso resultou em pânico, fugas e ondas de medo para parte da população dos EUA, e em processos judiciais para Welles.


Para exercer a profissão e preciso desenvolver uma forte consciência ética e responsabilidade tem de ser diretriz permanente na pauta diária de cada jornal.


A qualidade da comunicação que se apresenta hoje envolve o compromisso com a verdade, justiça, liberdade e responsabilidade. Por isso preciso esta preparado ara lidar com assuntos delicados sem perder o compromisso ético com a busca da objetividade e verdade.


PROFESSOR: Olímpio Cruz

ALUNA: Marianna Cunha

JORNALISMO-NOTURNO

TURMA: A

16/05/2008


Resenha Crítica: 1968, O ano que não terminou.


O ano de 1968 foi um ano de explosão, de uma resposta às lutas e mudanças de uma geração que questionou os valores que eram impostos por uma sociedade que vivia com medo, cercada por uma ditadura. O livro “1968, o ano que não terminou”, do jornalista Zuenir Ventura, retrata a saga dessa geração.

Ventura narra de uma forma romântica as várias histórias que escutou e presenciou relatando assim os vários pontos de vista do que foi "68".


O livro começa relatando o reveillon na casa de Heloísa Buarque de Hollanda. A festa foi como uma libertação para alguns de seus convidados. "Foi uma explosão de sexualidade, violência, prazer e ansiedade, que marcou tanto as reminiscências da época".

A viagem experimental começa. Casamentos eram desfeitos por questionamentos da vida "certinha" burguesa que eles tanto condenavam. Experiências sexuais, homossexuais e drogas eram um novo mundo a ser conhecido. A liberdade sexual, que a mulher conquistava com a descoberta da pílula anticoncepcional, impulsionou vários outros tipos de liberdades como o uso de roupas mais curtas e sensuais e o próprio divórcio.


Os jovens tinham uma enorme vontade de experimentar, tanto na política, quanto no comportamento. Militâncias estudantis se formavam. A luta contra a ditadura era um grito a ser dado pelos jovens. Mas os mesmos se contradiziam com a esquerda "conservadora", que tratava o homossexualismo e as drogas como uma doença da burguesia. E a outra "esquerda festiva” (termo usado pelo jornalista Carlos Leonam, na sua coluna no JB).


As revoltas começavam não só no Brasil, mas também em todo o mundo. Os jovens de uma maneira geral lutavam pelas mesmas coisas, mas em momentos diferentes em cada país. Nos Estados Unidos, a revolução sexual. No Brasil a luta contra a ditadura. Na França a luta era pela reforma trabalhista.


Ventura ainda faz relatos aos movimentos culturais da época que dividiam a paixão do povo brasileiro, entre a Bossa Nova, com Vinícius, Tom, Chico Buarque, e a Tropicália, com Caetano e Gil.


"Alguns mal entendidos e muito subentendidos, alimentaram a campanha antichicolatria dos tropicalistas e fizeram com que as relações entre Caetano e Chico, Chico e Gil ficassem abaladas por muito tempo”, relata Ventura.


A arte não vivia sem a política. Toda e qualquer forma de arte tinha um tom de manifesto maquiado para poder passar pela censura. Diante disso houve um ABI (Associação Brasileira de Imprensa), importante encontro de intelectuais e artistas para protestar contra a censura.


Ventura relata a reação, com insultos e palavrões, do general Façanha, que desencadeou um mês de uma inédita greve de 72 horas dos teatros do Rio e São Paulo com manifestos e a presença de nomes representativos da classe artística.


A morte do estudante Edson Luís Lima Souto provocou uma grande indignação e um ponto final a tolerância. O jovem de 18 anos foi assassinado à bala por um PM em um choque no restaurante estudantil do Calabouço. Edson Luís foi sepultado à luz de velas, e de archotes improvisados ao som do hino nacional.


O episódio do calabouço desencadeia uma série de manifestos que culminaram na lendária Passeata dos 100 mil. Foi a passeata mais importante. Ela tornou uma forma de disputa de slogans.


Uns gritavam: "Só o povo armado derruba a ditadura". Outros revidavam: “Só o povo organizado derruba a ditadura". Eram dois grupos lutando pela mesma causa. Uns revolucionários e outros reformistas. A quem diga que os slogans se juntaram: “Só povo armado e organizado derruba a ditadura".


Essa foi apenas uma de várias “batalhas” a ser disputada.

No ano que o golpe de 64 completava o seu quarto aniversário, Costa e Silva, decretou o AI-5.A partir daí, o livro conta os exílios, prisões, torturas, desaparecimentos de estudantes e militantes da época. De fato, o país acumulou uma considerável soma de crises que atingiram todas as áreas. O ano de 1968 termina com tristes relatos de uma terrível sangrenta luta de vozes e armas.


Em minha opinião, o livro de Zuenir Ventura é bem detalhista. De uma maneira romântica, podemos acompanhar as experiências e fatos vividos pelas pessoas da época. Na narrativa de Ventura, temos a oportunidade de ouvir relatos pessoais, o que dá ao livro um envolvimento maior com a história. Parece que o livro é contado por cada pessoa que viveu naquele ano. Ventura passa com excelência a grande paixão e dor que tornou o ano de 1968 um marco histórico.


Marianna Oliveira Cunha
Turma A
Jornalismo-Noturno

A moda em “68”


A década de 60, acima de tudo, trouxe uma verdadeira explosão de juventude em todos os aspectos. Os jovens, influenciados pelas idéias de liberdade, começavam a se opor contra a ditadura, censura e até mesmo a sociedade. As mudanças de pensamento eram constantes e o modo de se vestir estava ligado cada vez mais com o comportamento. A moda era não seguir nenhuma moda, o que para os jovens da época representava uma forma de liberdade.

Nos anos 60, a moda era alegre, com exageros nas combinações das cores e tecidos “berrantes”, trazidos pelo movimento da Tropicália. A maior novidade criada naquela época foi a minissaia, que acabou tornando a moda mais jovem. As roupas florais, indianas, de veludo molhado, as calças boca de sino e o exagero no uso de acessórios, vieram da influência dos Hippies e de seu movimento. As botas longas, de couro envernizado, que refletiam como um espelho, as meias coloridas e os cabelos longos usados com faixas eram outro estilo a ser seguido.

A moda não influenciou apenas as mulheres. Os homens também mudaram seu modo de vestir e se adaptaram ao estilo da época, com camisas que tinham babados, calças de tecidos listrados e xadrez, cintos largos e botas de meio salto.

O movimento da Pop Art que, com ironia e irreverência em seus trabalhos causou uns dos maiores impactos à sociedade da época, usando imagens de símbolos populares em seus quadros, como as latas de Sopa Campbell, também fez parte dessa época e esteve presente em estampas de tecidos.

As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie que, com influência da liberdade sexual, agora lançava lingeries mais confortáveis.

A alta costura começa a dividir espaço com o “futurismo”, a famosa roupa “pronta para vestir “ que era confeccionada com material sintético.

No ritmo de todas as mudanças da década de 60, o cinema e a música ganhavam força total e os artistas acabavam se tornando ídolos de si próprios. O que importava era a imagem. As pessoas começaram a idealizar esses artistas e seguir o reflexo de sua imagem e isso acabou sendo traduzido nas roupas.

A moda dos anos 60 foi sem dúvida uma renovação total nos padrões vividos na época. Talvez o que mais tenha caracterizado essa juventude tenha sido o desejo de se rebelar, a busca pelos vários tipos de liberdade, refletida em seu modo de agir e vestir.


A primeira vez


Tudo começou numa viagem para Maceió, para a praia do Francês. Fui eu, minha amiga Andréia e sua família. Alugamos uma casa de dois andares. Ao todo éramos quatro famílias.


Sempre saíamos para barzinhos à noite, mas tínhamos horário para voltar. Sempre à meia-noite.Até parecia Cinderela. Após dez dias que estávamos na praia, resolvemos ir num barzinho novo, chamado Ouvídeo. Chegando lá, um garoto que eu nunca tinha visto antes, chamou a minha atenção. Foi como se algo me impulsionasse a fazer isso, porque não sou assim.

Na verdade sou muito Tímida, mas com ele, sentia liberdade e intimidade. Começamos a conversar e fomos nos conhecendo. Ele se chamava Pedro. O papo estava tão bom que nem vi a hora passar. Quando percebi, já era quase meia-noite e tive de ir embora. Fiquei ansiosa. Aliás, mais do que ansiosa. Fiquei louca. Sonhei a noite toda com ele. Não conseguia esquecê-lo.

À noite, eu e Andréia fomos novamente para o barzinho com esperança de encontrá-lo, é claro. Quando chegamos lá, foi a primeira pessoa que vi.


Mais tarde, para criar uma oportunidade de ficarmos a sós, ele me chamou para ir à barraca dele.

Chegamos lá, sentamos e começamos a conversar. Quando percebi, seus lábios já estavam grudados aos meus. O clima começou a esquentar e fiquei um pouco assustada. Afinal eu era virgem.

Então, falei que tinha de ir embora. Coisa de adolescente com medo. Ele insistiu para que eu ficasse mais. Disse que ia embora no dia seguinte e queria ficar mais comigo.

Mas eu estava muito assustada e também já estava muito tarde. Levantei-me e fui embora.

Custei a esperar o outro dia chegar para revê-lo.Assim que o dia amanheceu não perdi tempo.

Preparei meu banho, o creme que passei no corpo, a roupa que vesti. Fiz tudo com muito carinho.

Até parecia que eu ia me casar.

Enfim, a noite chegou e meus batimentos aceleravam a cada minuto. Eu e minha amiga chegamos cedo no barzinho e ainda não havia ninguém. Logo Pedro chegou com outro amigo dele, Maurício.

Começamos a conversar.


Pedro falou para sairmos daquele barzinho. Fomos para suas barracas e ficamos sentados um tempo lá. Decidimos então dar uma volta pela praia, onde tudo começou.

A lua cheia e a praia deserta serviram de cenário inesquecível. Fomos para um rancho abandonado onde havia cabines de madeira. Quando estávamos nos beijando, ele disse que não poderíamos ir muito longe, pois estava sem camisinha e ele preservava pela minha saúde e pela dele também. Mas eu, como sou uma menina prevenida, tirei uma camisinha do bolso e continuamos. Resolvemos voltar para a barraca, pois lá era mais confortável. Fomos terminar o que já havíamos começado.


Não comentei que ainda era virgem. Mas ele acabou percebendo e me perguntou. Ficou um pouco assustado quando confirmei sua dúvida. Falei pra ele não se preocupar, porque essas coisas acontecem assim mesmo, sem hora, local e pessoa certa. São coisas do destino da gente.

Após acontecer, ele conversou comigo. E eu nem aí, era muito nova e estava achando todo aquele papo um saco.

Eu tinha apenas 16 anos, enquanto ele estava com 23.Não era tão mais velho, mas com certeza tinha mais experiência do que eu.


No outro dia, acordei e fui cedo ao local onde ele estava acampado. Mas ele já tinha ido embora. Fiquei muito triste, mas continuei curtindo a minha viagem. Uma semana depois voltei para Brasília, minha cidade. Passa-se mais uma semana e meu telefone toca.


Era ele. Eu nunca imaginária. Ele perguntou como estava e declarou que estava em Brasília e queria me ver. Saímos e ficamos novamente. Assim foi, durante um ano e meio. Sempre nos víamos, de quatro em quatro meses. Não sei se o que eu sentia por ele era amor. Só sei que o que eu sentia era algo muito forte. Até que um dia ele sumiu.


Ficou muito tempo sem me ligar. Mas não parei minha vida. Saía e conhecia várias pessoas. Comecei a ficar sério com Marcos, um amigo que tocava na mesma banda que eu.


Um dia, do nada Pedro me ligou novamente. Marcamos de nos ver. Foi quando abri o jogo. Ele ficou com muita raiva. Foi embora e não me ligou mais. Na mesma noite, eu e o Marcos começamos a namorar.


Hoje, após oito anos, penso que se tivesse oportunidade de vê-lo novamente, teríamos muito o que conversar. Daquela conversa que tivemos durante a minha primeira vez. Na época achei um saco. Hoje eu vejo de uma forma diferente, e mesmo estando nítida a pouca experiência de ambos, foram momentos que marcaram para o resto da minha vida.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A jornaleira

Olá galera,
Sejam bem vindos ao meu blog, espero que vocês se divirtam e curtam bastante os coteúdos colocados aqui...
um beijão para todos